O Teste Oral de Tolerância à Glicose (glucose), apesar de hoje em dia já não ser tão usado como no passado, é ainda considerado como o principal meio de diagnóstico definitivo para a Diabetes Tipo 2. Contudo, é ainda muito frequente a sua utilização durante a gravidez para o diagnóstico de Diabetes Gestacional.
O Teste Oral de Tolerância à Glicose realiza-se da seguinte forma:
- Cumprir jejum noturno de pelo menos 8 horas, nunca superior a 16.
- Na manhã seguinte, ao jejum, é realizado uma glicemia capilar, ou seja, uma avaliação dos níveis de açúcar (níveis glicémicos ou níveis de glicose).
- Após o teste de glicemia, o indivíduo em estudo recebe 75 gramas de glucose oral, através da ingestão de um líquido adocicado.
- Os testes de glicemia capilar são realizados até 4 vezes e realizados em 4 espaços de tempo diferentes após a ingestão da glucose oral.
- Existem vários métodos utilizados para a realização deste teste, este que acaba de ser descrito é o teste padrão usado pelos obstetras.
Para que o teste dê resultados fiáveis:
- O indivíduo necessita de estar e ser saudável, é importante não ter outras doenças mesmo que essas sejam leves e passageiras.
- Deve ser uma pessoa normalmente ativa, não estar acamado, como por exemplo acontece com os pacientes internados.
- O indivíduo não deve tomar medicamentos que possam afetar os valores de glicemia.
- Na manhã em que vai realizar o teste, não deve fumar ou beber café.
O teste clássico de tolerância à glicose mede os níveis de glicose no sangue num período de três horas com cinco intervalos específicos. Num indivíduo saudável, sem Diabetes, os níveis de glicose sobem após a ingestão da glucose oral para depois baixarem rapidamente para os valores normais. Num indivíduo com Diabetes, os níveis de glicose após a ingestão da glucose oral sobem para valores mais altos que o normal e depois não baixam rapidamente como acontece no indivíduo saudável.
Indivíduos com níveis de glicose entre o normal e os diabéticos (100-126 mg/dl) têm intolerância à glicose. Estes indivíduos com intolerância à glicose não têm Diabetes, mas estão em alto risco de progressão para a doença. A perda de peso e o exercício físico podem ajudar estas pessoas com intolerância à glicose a voltarem aos níveis normais de glicose em jejum (<100 mg/dl). Além disso, alguns médicos defendem o uso de antidiabéticos orais numa forma de prevenir e/ou retardar o aparecimento da Diabetes evidente.
Algumas pesquisas mostraram evidência científica que a tolerância à glicose só por si pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de doença cardíaca. Alguns médicos consideram já este problema com uma doença própria, ainda que estreitamente relacionada com a Diabetes, isolada da mesma, com necessidade de tratamento e vigilância específica.
Indivíduos com níveis de glicose entre o normal e os diabéticos (100-126 mg/dl) têm intolerância à glicose. Estes indivíduos com intolerância à glicose não têm Diabetes, mas estão em alto risco de progressão para a doença. A perda de peso e o exercício físico podem ajudar estas pessoas com intolerância à glicose a voltarem aos níveis normais de glicose em jejum (<100 mg/dl). Além disso, alguns médicos defendem o uso de antidiabéticos orais numa forma de prevenir e/ou retardar o aparecimento da Diabetes evidente.
Algumas pesquisas mostraram evidência científica que a tolerância à glicose só por si pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de doença cardíaca. Alguns médicos consideram já este problema com uma doença própria, ainda que estreitamente relacionada com a Diabetes, isolada da mesma, com necessidade de tratamento e vigilância específica.
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