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23 janeiro, 2014

Unknown

Cancro/Câncer do Cólon - Definição, Causas, Perigos, Diagnóstico, Sintomas, Tratamento e Prevenção

O câncer do cólon geralmente desenvolve-se em torno do cólon ou reto. No entanto, um tratamento precoce deste tumor aumenta muito as hipóteses de recuperação total. O câncer de cólon e câncer retal são também conhecidos como câncer colorretal. Este cancro é um dos tipos de cancro de maior incidência nos homens, assim como o cancro da próstata, do pulmão e da pele, e nas mulheres, tal como o cancro da mama, pulmão e pele.

Fatores de Risco Cancro do Cólon

  • Idade:
    • A probabilidade de ter cancro colo-rectal aumenta com a idade. Mais de 90% dos diagnósticos desta doença referem-se a pessoas com mais de 50 anos. A idade média do diagnóstico é 65 anos. No entanto, o cancro pode surgir em pessoas de todas as idades, incluindo crianças.
  • Pólipos do cólon e recto: 
    • Os pólipos são saliências do tecido da parede do cólon ou do recto. São comuns em pessoas com mais de 50 anos. A maioria dos pólipos é benigna (não cancerígena), embora alguns possam tornar-se cancerígenos. A detecção e remoção de pólipos pode reduzir o risco de cancro colo-rectal.
  • História familiar de cancro colo-rectal:
    • Os familiares próximos (pais, irmãos ou filhos) de uma pessoa com história de cancro colo-rectal, têm maior probabilidade de desenvolver a doença, especialmente se o familiar teve a doença ainda jovem. Se muitos familiares tiverem história de cancro colo-rectal, o risco ainda é maior.
  • Alterações genéticas:
    • Se houver alterações em determinados genes, o risco de desenvolver cancro colo-rectal aumenta.
  • História pessoal de cancro colo-rectal:
    • Quem já teve cancro colo-rectal, pode voltar a desenvolver o mesmo tipo de cancro. As mulheres com história de cancro do ovário, do útero (endométrio) ou da mama apresentam de alguma forma risco aumentado de desenvolver cancro colo-rectal.
  • Doença de Crohn ou colite ulcerosa:
    • Uma pessoa que teve, durante muitos anos, uma doença que causa inflamação do cólon, como a colite ulcerosa ou a doença de Crohn, apresenta risco acrescido de desenvolver cancro colo-rectal.
  • Alimentação:
    • Alguns estudos sugerem que uma alimentação rica em gorduras, sobretudo gordura animal e pobre em cálcio, folatos e fibras, pode aumentar o risco de cancro colo-rectal.
  • Tabagismo:
    • Os fumadores podem apresentar risco aumentado de desenvolver pólipos e cancro colo-rectal.
  • Álcool:
    • O papel do álcool na origem do cancro não está bem definido, ao contrário do que acontece com o tabaco; no entanto, está demonstrado que o álcool é um importante agente potenciador do efeito carcinogénico de certos agentes, aumentando o seu efeito. O consumo excessivo de álcool potencia os efeitos do tabaco nos cancros da cavidade oral, da faringe, da laringe e do esófago.
  • Actividade física e/ou excesso de peso:
    • O sedentarismo e o excesso de peso, representam risco aumentado para vários tipos de cancro, como o cancro do cólon. Fazer uma dieta saudável, ser fisicamente activo e manter um peso adequado, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver cancro colo-rectal.

Sinais Indicadores de Cancro do Cólon

A doença detectada numa fase inicial pode ser curada. O tumor cresce lentamente e, uma vez formado, pode obstruir a passagem do intestino grosso. Em caso de dúvida, certos sinais ou sintomas podem facilitar a detecção deste tipo de cancro:
  • Sangramento repetitivo nas fezes (retal) (sangue vivo)
  • Prisão de ventre ou diarreia, resultando em distúrbios incomuns do trânsito intestinal;
  • Dor abdominal intensa que surge intermitentemente,
  • Cansaço fácil,
  • A perda de massa corporal ou perda de peso inexplicada.
Assim, estes sintomas devem alertá-lo para uma consulta médica urgente. Por meio de uma colonoscopia, o médico pode identificar as causas desses sintomas e detectar a presença de um possível Câncer de Cólon.

Diagnóstico Cancro do Cólon

A detecção e remoção de pólipos existentes pode prevenir o aparecimento de cancro colo-rectal. Se tiver idade igual ou superior a 50 anos, deve fazer rastreio do cancro colo-rectal, mesmo não tendo qualquer factor de risco. Se apresentar risco aumentado para desenvolver cancro colo-rectal, fale com o seu médico para poder realizar os exames de rastreio antes dos 50 anos; saiba quais os exames a fazer, os seus benefícios e riscos, bem como a frequência das consultas médicas.

Exames de diagnóstico/rastreio:

  • Pesquisa de sangue oculto nas fezes:
    • Por vezes, o tumor ou os pólipos sangram. Esta análise permite detectar pequenas quantidades de sangue nas fezes. Se o resultado for positivo, terá que ser identificada a origem. Existem situações benignas, como as hemorróidas, que podem provocar sangue nas fezes.
  • Sigmoidoscopia:
    • Recorrendo a um tubo flexível iluminado e com uma câmara na extremidade, chamado sigmoidoscópio, o médico irá observar as paredes interiores do recto e a parte baixa do cólon (cólon descendente); este exame permite fazer biópsias e, regra geral, os pólipos podem ser removidos (polipectomia) através deste tubo.
  • Colonoscopia:
    • Usando um tubo longo flexível iluminado, chamado colonoscópio, cuja luz se transmite até à ponta distal do aparelho, e onde existe um sistema de câmara que capta a imagem e envia para um monitor, o médico pode observar internamente o recto e todo o cólon (direito e esquerdo). Permite fazer biópsias e, regra geral, os pólipos podem ser removidos através deste tubo.
  • Clister opaco de duplo-contraste:
    • Este exame radiológico é efectuado por injecção de uma solução de bário, através do recto; em seguida, é bombeado ar para dentro do recto: o bário e o ar delimitam o cólon e o recto, melhorando as imagens dos raios-X. Na radiografia podem estar identificados os pólipos.
  • Toque rectal:
    • Um exame rectal faz, geralmente, parte de um exame físico de rotina. O seu médico, depois de colocar umas luvas, insere um dedo lubrificado no recto: este exame permite detectar se há dor, sangue ou alterações no ânus (parte distal ou inferior do recto); no entanto, tem exactamente a limitação de só permitir examinar esta parte do recto.

Tratamento Cancro do Cólon

A cirurgia é o método mais comum no caso de Câncer de Cólon. Se o tumor for grande, a remoção de parte do reto será necessário. Para evitar uma recaída e proliferação de células cancerígenas, terapia de radiação e quimioterapia podem ser utilizadas. Pela grande ansiedade por que passam estes pacientes é importante serem encaminhados para um suporte psicológico de forma a arranjarem armas para enfrentarem um futuro muitas vezes difícil e doloroso.

 http://www.nhs.uk/Conditions/Scurvy/Pages/Introduction.aspx


1 comentários:

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Unknown
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17/05/2020, 11:39:00 delete

doime nu lado direito ao pê do abedome já alguns dia

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